domingo, 24 de abril de 2011

Como utilizar Aspartame e outros adoçantes

Devido ao estilo de vida adoptado de muitos, cada vez mais surgem pessoas mais jovens com diabetes. Como é do conhecimento comum, a diabetes não mata, mas implica uma mudança no regime alimentar para melhorar a qualidade de vida e travar os efeitos da patologia. Não obstante o abuso de adoçantes tem proliferado de tal forma tanto por indivíduos diabéticos como por aqueles que fazem as suas próprias regras de dieta. A utilização do aspartame também é comum em muitos produtos dietéticos.  

Muitos investigadores fazem uma ligação entre a utilização de aspartame com proliferação do cancro. Esta foi uma das conclusões do professor John Olney,  publicado em 1996 no Journal of Neuropathology and Experimental Neurology. Segundo esta investigação desde o aparecimento do aspartame no mercado americano em 1981 houve um aumento considerável da incidência de tumores cerebrais nos utilizadores.  

Contudo, a nutricionista Dra Ester Herta de Castro propões as seguintes indicações para a utilização segura do aspartame que pode ser utilizada para outros adoçantes: 

"Limite diário seguro de ingestão de aspartame: 40 mg por kg de peso. Complementando a resposta gostaria de acrescentar o seguinte: O aspartame perde a doçura quando é submetido a altas temperaturas. Por esse motivo, sugere-se que seja utilizado em alimentos e líquidos após a retirada do fogo. É contra-indicado para portadores de Fenilcetonuria, uma anomalia que é diagnosticada geralmente no nascimento (pelo teste do pezinho). Pela mesma razão, também se desaconselha o uso por mulheres grávidas".



QUANTIDADE DE ASPARTAME
Adoçantes
Refrigerantes diet/light
Sucos em pó
LIQUIDO
1 gota = 5mg
EM PÓ
1 sache = 50 mg
Cada 100 ml = 12 mg
Em 100 ml do suco pronto 28 mg



quinta-feira, 21 de abril de 2011

85 anos em pleno vigor

Hoje, dia 21 de abril, a soberana da Inglaterra comemora os seus 85 anos de vida. Como "proto" gerontólogo não posso deixar esta data passar em branco. Em seus fabulosos 85 anos de vida, a rainha da Inglaterra exibe uma saúde invejável, e uma jovialidade incrível devido ao seu estilo de vida saudável. Em contraste temos a sua irmã mais jovem com saúde precária que faleceu alguns anos atrás. Não é só ter "bom genes" é preciso fazer escolhas certas! 
Aos 85 anos sua majestade conduz o seu jeep e faz longas caminhadas pelas montanhas da Escócia, para além das suas actividades políticas e sociais. 
Fica para todos nós um exemplo. Durante o processo do envelhecimento que ocorre ao longo da vida, vamos fazendo as nossas escolhas e o resultado é "transformar ou deformar" com o tempo. 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Hipertensão arterial

Resultado de imagem para hipertensão arterialFala-se muito de pessoas com hipertensão arterial, principalmente idosos. Encontrei um artigo simples e bem esclarecedor escrito por Belina Nunes no livro "Envelhecer com Saúde": 
" A tensão arterial corresponde à contracção e relaxamento do coração no bombeamento do sangue. Sim, a tensão arterial sistólica é a medida correspondente à  força com que o coração se contrai e impulsiona o sangue contra as paredes arteriais, provocando nestas uma expansão. Ou seja, é a pressão máxima a que as paredes arteriais são sujeitas à passagem do sangue.  A tensão arterial diastólica é a medida que se obtém no período de relaxamento do coração e retraimento das artérias, imediatamente após o bombeamento do sangue. Ou seja, é a pressão mínima a que as artérias estão sujeitas após ter passado o sangue. Fala-se em hipertensão arterial quando existe pressão extra do sangue nas paredes das artérias no momento da contracção do coração e/ou no período entre contracções" . Nunes ( 2008).
Numa análise superficial vemos a importância da gerontologia social na promoção de uma vida saudável nomeadamente na fomentação de actividade com o objectivo de desenvolver mobilidade físicas, auto-controlo e espiritualidade tendo em vista prevenir e combater a hipertensão arterial que tem sido uma das grandes causadoras de morte em nosso país.  

Hipertensão arterial

Resultado de imagem para hipertensão arterialFala-se muito de pessoas com hipertensão arterial, principalmente idosos. Encontrei um artigo simples e bem esclarecedor escrito por Belina Nunes no livro "Envelhecer com Saúde": 

" A tensão arterial corresponde à contracção e relaxamento do coração no bombeamento do sangue. Sim, a tensão arterial sistólica é a medida correspondente à  força com que o coração se contrai e impulsiona o sangue contra as paredes arteriais, provocando nestas uma expansão. Ou seja, é a pressão máxima a que as paredes arteriais são sujeitas à passagem do sangue.  A tensão arterial diastólica é a medida que se obtém no período de relaxamento do coração e retraimento das artérias, imediatamente após o bombeamento do sangue. Ou seja, é a pressão mínima a que as artérias estão sujeitas após ter passado o sangue. Fala-se em hipertensão arterial quando existe pressão extra do sangue nas paredes das artérias no momento da contracção do coração e/ou no período entre contracções" . Nunes ( 2008).

Numa análise superficial vemos a importância da gerontologia social na promoção de uma vida saudável nomeadamente na fomentação de actividade com o objectivo de desenvolver mobilidade físicas, auto-controlo e espiritualidade tendo em vista prevenir e combater a hipertensão arterial que tem sido uma das grandes causadoras de morte em nosso país.  

domingo, 17 de abril de 2011

Por que os idosos sentem dificuldade em realizar múltiplas tarefas



Publicado na " Proceedings of hte Natural Academy of Sciences" 14/04/ 2011 
e no site Alert Life Sciences Computing, S.A.  
Indicado por Prof. Doutor Joaquim Parra Marujo - Director do Curso de Gerontologia Social da Escola Superior de Educação João de Deus. 

“Investigadores americanos desvendaram a razão pela qual os idosos têm mais dificuldade em realizar múltiplas tarefas do que os adultos mais jovens. O estudo publicado no “proceedings of the Natural Academy of Sciences” dá conta que os idosos apresentam maiores dificuldades em alternar entre tarefas ao nível do circuito neuronal.

A realização de múltiplas tarefas exige memória a curto prazo ou memória de “trabalho”. Este tipo de memória é a base de todas as operações mentais, desde a aprendizagem de um número de telefone, até à realização de tarefas complexas, tais como o raciocínio, a compreensão e a aprendizagem.

Para este estudo, os investigadores da University of California, em São Francisco, EUA, submeteram adultos jovens e mais velhos, com uma média de idades compreendida entre os 24,5 e os 69,1, respectivamente, a um teste que envolvia a realização de múltiplas tarefas para avaliar a memória de curto prazo. Todos os participantes foram submetidos a uma ressonância magnética funcional de forma a identificar a actividade no circuito e na rede neuronal.

Aos participantes foi pedido que visualizassem uma cena durante cerca de 14,4 segundos e que a memorizassem. A visualização era interrompida pela apresentação de um rosto, do qual os participantes tinham de determinar a idade e o sexo. Seguidamente, os participantes eram convidados a relembrar a cena original.

Tal como esperado, os indivíduos mais velhos tiveram maior dificuldade em manter a memória da imagem original. A análise à ressonância magnética funcional explicou porquê. Quando os participantes foram interrompidos, os seus cérebros desligaram o circuito de manutenção de memória e realocaram recursos neuronais para o processamento da interrupção. Enquanto os adultos mais jovens conseguiram restabelecer a ligação com o circuito de manutenção de memória após a interrupção, os adultos mais velhos não conseguiram libertar-se da interrupção nem restabelecer o circuito neuronal associado com a memória.

Os investigadores liderados por Wesley C. Clapp concluem assim que a capacidade para ignorar as distracções ou informação irrelevante, diminui com a idade e esta afecta a memória de curto prazo".

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Os desafios da longevidade


Por Fernanda Colovan

Hoje em dia vemos muitas pessoas vivendo longevamente, e atribuímos este fato em grande parte às descobertas da medicina. É comum dizer que a expectativa de vida será cada vez maior.

No entanto, é preciso considerar um elemento importante para a longevidade dos actuais idosos que nos rodeiam: eles certamente são beneficiados com a tecnologia médica mas VIVERAM SUA INFÂNCIA E JUVENTUDE NO MUNDO DE ANTIGAMENTE, mais lento, menos poluído, mais activo fisicamente, mais ativo na reflexão e na capacidade de refrear seus impulsos. Hoje, por outro lado, com toda a tecnologia, as doenças novas imperam, derivadas de um estilo de vida pior e mais stressado: obesidade, stress, hipertensão, problemas cardíacos, maior índice de câncer, e outras doenças mais...
Sendo assim, não poderíamos nos perguntar se aumentando a idade da reforma agora, baseando-nos no aumento actual da expectativa de vida, em pouco tempo não teremos problema reverso sem o mesmo empenho social e político para reversão? Não acho que será necessário muito tempo para verificar-se essa inversão no gráfico de aumento de longevidade. Aliás, neste sentido há tantas outras pesquisas indicando o aumento de morte precoce em face do aumento das doenças derivadas de estilo de vida, ou ainda pior, um aumento também da quantidade de pessoas que se utilizam das pensões por invalidez em face destas mesmas doenças... 
É para se pensar...

domingo, 10 de abril de 2011

Onde o idoso deve passar a velhice?

As alterações estruturais nos modelos familiares e o novo estilo de vida da sociedade actual tornam muitas vezes impossível uma atenção directa e um acompanhamento personalizado aos idosos em família. 

Uma pergunta pertinente que surge é: Será que o afastamento dos idosos das estruturas familiares não acarreta problemas sociais e psicológicos complexos? Qual o motivo que leva uma pessoa idosa ser forçada a viver onde ela não quer viver? 

A minha experiência no universo da gerontologia confirma o curto período de tempo que o idosos vivem depois de si tornarem institucionalizados. Olievenstein  salienta que os idosos “medem a sua esperança de vida por comparação” desencadeando assim o fenómeno da morte em curto espaço de tempo após ser institucionalizado. Olievenstein também afirma que as respostas sociais “ainda que de luxo” podem muitas vezes ser classificadas como “ ante-câmaras da morte”.  

Ellen White (2005, pag. 57) propõe que “ sejam eles [os idosos] ajudados no próprio lugar, onde podem sê-lo. […] o quanto possível, façam que aqueles cuja cabeça está alvejando e cujos passos trôpegos indicam que se vão avizinhando a sepultura permaneçam entre amigos e relações familiares”. 

Não obstante, deve-se entender e valorizar a importância do serviço que os lares e outros equipamentos de acolhimento para pessoas idosas têm prestado à nossa sociedade no que se refere ao acolhido de centenas de idosos que perderam os seus vínculos familiares e têm no apoio formal o único tipo de  relação familiar que eles tanto necessitam.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Frase do dia

Esta foi a frase que mais apreciei hoje na faculdade, dita pelos meus professores de psicopatologia e psicologia da saúde:

"Numa situação de crise só há duas opções: chorar ou vender lenços"  Saraiva e Fisher (2011)

Tranquilo sim. Tranquilizado não


No texto de Hermógenes, in “Saúde para a terceira idade,” lê-se:


Tratamentos à base de recursos e instrumentos externos têm produzido o homem tranquilizado. Só um autotreino antidistresse tem o poder de tornar o homem tranquilo.
Que deseja ser? Uma pessoa tranquila e liberta, ou um robot artificial, superficial e transitoriamente tranquilizado, mas dependente?

O autotreino, além de proteger contra o distresse, poderá mesmo, dependendo do seu desempenho, transformar o stresse em eustresse, ou seja, mudar radicalmente as coisas, em vez de perturbação e doença, encontrará euforia, eutimia e eurritmia, isto é, saúde e serenidade, vigor e tranquilidade. Para tão prometedor resultado, naturalmente que você terá de decidir, dedicar-se e disciplinar-se. Mas vale a pena.”

Nesta época de crise avassaladora que assola as economias e deixam as nossas finanças de rastro, o melhor seria seguir este método apresentado por Hermógenes e evitar a utilização de remédios que combatem a irritabilidade, o medo, a insónia, o pânico, a agitação, a inquietude e outros. Talvez Homógenes estava a pensar nos “frutos do espírito” que tão bem salientou o Paulo em sua carta aos Gálatas quando escreveu: “ os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, e domínio próprio (…)      Gálatas 5:22 a 23